terça-feira, 14 de abril de 2009

Alphaville - Jean-Luc Godard (1965)

"Estação central de interrogatório"

HF=MC2

A "Memoria Central" è nomeada assim por causa do papel primordial que interpreta na organização lógica dentro do Alfa-60. Mas ninguem viveu no passado e ninguem viverá no futuro o presente é a forma de toda vida. Esta qualidade não pode ser mudada por quaisquer meios.
O tempo é como um circulo que dá voltas eternamente. O arco descendente é o passado. O arco que escala é o futuro. Tudo foi dito contanto que palavras não mudem seus significados e significados suas palavras. Não é obvio que alguem que viva customeiramente em um estado de sofrimento requeira um tipo diferente de religião de uma pessoa habitualmente em um estado de bem estar? Antes de nós nada existiu aqui. Ninguém. Nós estamos totalmente sozinhos aqui. Nós únicos, terrivelmente únicos. O significado de palavras e de expressões, não é mais compreendido. Uma palavra isolada, ou um detalhe de um desígnio pode ser entendido. Mas o significado de todos os escapes. Uma vez que conheçamos o número um nós acreditamos que conhecemos o número dois porque um mais um é igual a dois. Nós esquecemos que primeiro nós temos que saber o significado de somar. Os atos dos homens carregado sobre os séculos passados vão gradualmente destruí-los, logicamente. Eu, Alfa-60 sou somente os meios lógicos desta destruição.

*trecho do filme Alphaville de Jean-Luc Godard (1965).

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